Uma grata surpresa nas eleições


Quando começava a se desenhar o quadro de candidatos para as eleições 2010 e o PV convidou a Marina Silva para ser candidata, muitos imaginaram que seria apenas uma estratégia para fortalecer a imagem do partido. O maior beneficíado seria o PSDB uma vez que Dilma poderia perder alguns votos de eleitores históricos do PT, descontentes com o gaverno Lula, para essa candidatura de uma mulher cuja história de vida se assemelha em muitos pontos com a do presidente que se transformou numa espécie de ícone de um partido.
No, entanto, com o bom uso de recursos alternativos, principalmente da internet e das redes sociais, a Marina Silva foi se aproximando lentamente do eleitor e se transformando aos poucos simplesmente em Marina, o programa de governo que inicialmente parecia se resumir a propostas de cunho ambiental foi assumindo maiores proporções e agregando idéias de seus prórpios eleitores que se transformaram num novo tipo de militância, uma militância virtual, que não apenas faz twittaço, mas diz à candidata que tipo de Brasil quer ter e opina na formação do programa de governo gerando uma relação estreita, que cria um vínculo de identidade entre eleitor e candidato.
A candidatura de Marina acabou ficando a cara da politica séria e equilibrada que é a candidata, e começa a criar na juventude uma espécie de esperança utópica de que tudo, do dia pra noite, pode ser diferente.
Embora não seja dado a acreditar em utopias e seja obvio que esta candidatura não deve passar do primeiro turno, marina demonstra ter um futuro político longo e promissor. Ela merece ser aproveitada no governo do(a) futuro(a) presidente do país seja ele(a) quem for, na condição de porta voz das crenças, anseios e esperanças da juventude, condição essa conquistada com mérito.

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